Brasil já pensa em fincar bandeira no topo do continente depois de Londres
Renovação no elenco e aposentadoria dos craques argentinos nos Jogos do ano que vem fazem brasileiros sonharem com supremacia na América do Sul
Para Giovannoni, Brasil pode superar a Argentina, que perderá Ginóbili após Londres-2012
- Espero que sim, esse é o intuito. O Brasil tem matéria-prima para crescer muito, tem muita molecada nova vindo aí, uma molecada que tem que começar a jogar e se espelhar em alguém. Olimpíadas são assim, é a maior competição, é quando todo mundo está olhando para a televisão, é onde cresce o esporte. Espero que sirva de exemplo e que não se perca este momento tão bom em que a gente está. Tomara que se construa uma base boa para um dia a gente colher os frutos lá na frente – afirmou Tiago Splitter, mais do que acostumado a jogar contra os argentinos.Como se não bastasse a boa campanha na Copa América, o Brasil festeja ainda a renovação do banco de reservas. De Rafael Hetthsheimeir, de 25 anos, até atletas mais novos como Vitor Benite e Rafael Lua, ficou a impressão de que a mudança segue no caminho certo.
Aos 31 anos, Guilherme Giovannoni, um dos destaques do time no torneio em Mar del Plata, fica tranquilo com o ingresso dos mais jovens no time principal. Ele concorda que a meta é superar o basquete argentino após a aposentadoria da Geração Dourada, mas avisa que não quer fazer figuração em Londres.
- Ser o melhor do continente tem que ser o objetivo. Temos aí garotos novos que estão aparecendo com talento. Mas antes de mais nada, vamos jogar em Londres, não vamos só com o objetivo de participar não. Metas vão ser traçadas para esses Jogos. Precisamos continuar crescendo. Já tivemos um crescimento no ano passado, agora outro este ano. O objetivo é não se acomodar nunca – garante Giovannoni.
Quando se pensa no futuro, logo vêm à mente dois jogadores que pediram dispensa da lista de Magnano: Nenê e Leandrinho. A dúvida é se, depois de roer o osso, jogadores do grupo atual devem abrir espaço para os atletas da NBA.
- Seleção não tem cadeira cativa ou posição assegurada. Falta um ano para as Olimpíadas, tem muita coisa ainda para acontecer. Os que estão aqui merecem muito, mas tenho convicção plena de que o Magnano vai decidir o que for melhor para o Brasil. Fico tranquilo, mas entre aspas, porque essa motivação que a gente sempre teve de trabalhar no clube para voltar melhor à seleção vai ter um sabor especial desta vez – avaliou Marcelinho Machado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário